Olá amores, tudo bem?
A resenha de hoje é de um livro da nossa editora parceira "Vida & Consciência". Como sempre, fui surpreendida pelo material do livro, que é realmente maravilhoso.
Cansei de ser boazinha
Autora: Sueli Zanquim
Páginas: 184 páginas
Editora: Vida & Consciência
Nota: 💙💙💙
*Livro cedido pela Editora
SINOPSE: Nesta obra, a autora traz informações preciosas para que as mulheres se alinhem à sua essência feminina e rompam definitivamente com o grande vilão e causador de tanta infelicidade e sofrimento: o padrão egoico do sim. Por meio de relatos pessoais, técnicas e pesquisas que elevarão o padrão de pensamento, a mulher aprenderá a descontruir essa visão de mundo irreal que vem lhe causando imensa dor, despertando sua essência e libertando-a das amarras do ego e de tantos outros padrões prejudiciais à vida dela. O livro propõe uma viagem interior e a partir daí, a mulher assumirá uma nova postura de vida que não beneficiará somente ela, mas a todos que estão à sua volta.
"Cansei de ser boazinha" é uma obra que mistura fatos da vida da autora com ensinamentos gerais, que abordam as mais diferentes situações ou sentimentos.
No prefácio, a Sueli conta que o livro iniciou-se a partir de um sonho que a fez refletir suas ações nos últimos tempos. Ela estava vivendo em pró das outras pessoas e esquecendo-se de si mesma, abrindo mão das suas coisas pelos outros.
Logo após, em uma introdução bem realista, fica claro que existem muitas mulher que não conseguem se impor, sejam com seus filhos, seus maridos, seus familiares ou seu chefe. Muitas vezes somos induzidos ao "Sim" quando a nossa vontade era dizer um "não".
O que leva as pessoas a dizerem sim quando querem dizer não? A vontade de ser 'boazinha'? Mas, até onde pode ir essa vontade de ser boa?
"Libere toda a mágoa e todo o rancor que estão presos em seu arquivo de memórias, porque as suas escolhas passadas foram feitas embasadas no que você ainda não conhecia"
Com um texto claro e conciso, a Sueli aborda várias situações onde as pessoas (principalmente mulheres deveriam se impor). Uma das coisas mais bacanas que achei, é que a autora chega a citar as relações sexuais. Muitas mulheres ainda se sentem incomodadas em sentir prazer e o dizer com todas as letras.
Abordando os mais variados assuntos, como o efeito do mundo virtual no mundo real; o convívio com o vazio em nossa alma; a imagem que você reflete; como a sua mente é o diretriz de sua vida; e a necessidade das pessoas serem claras naquilo que desejam, vemos situações narradas que se assemelham as nossas situações do dia a dia.
"As relações humanas foram substituídas por virtuais, o contato físico hoje é baseado em valores deturpados"
Você quer continuar passando por cima dos seus desejos em pró dos outros? Ou você cansou de ser boazinha?
Em vários momentos me senti na pele da pessoa que era descrita na obra, pois muitas vezes abri mão do que pensava para deixar o "outro" feliz. Mas, neste caso, onde vai parar a minha felicidade?
Creio que devamos ser bondosos com os outros, desde que isto não custe a nossa própria felicidade e não mude quem somos.
"Temos tudo, mas não somos esse tudo, porque o externo não pode suprir a ausência de nós mesmos, e a única maneira de preenchermos esse vazio é buscando dentro de nós o que nos falta"
Mesmo não sendo o propósito, o livro acaba tendo um pouco e mostrando que a mulher deve se empoderar, seja qual for a situação. A mulher deve se colocar como o centro, deixando claro o que lhe agrada e o que não é conivente. E isto, é um dos pontos altos da obra.
A escrita flui maravilhosamente bem, pois parece que estamos tendo uma conversa direta com a autora, que sabe ser precisa e cativar nossa atenção.
A edição está muito boa, como sempre. Apesar de simples, tem um bom tamanho de letra e sem erros gramaticais.
"Seja sempre direta em suas colocações e não fique dando razões ou justificativas, pois assim a sua intenção não se perderá mediante às inúmeras palavras desnecessárias"
Por fim, recomendo a leitura à todos, principalmente as mulheres, pois é uma leitura que pode acrescentar bastante em nossa vida.
Beijos da Lice
Parece que a Ciência oferece algumas conclusões sobre as desvantagens de ser muito flexível. Mas possivelmente não é uma boa ideia abrir mão de um mínimo de empatia. "Seja sempre direta em suas colocações e não fique dando razões ou justificativas, pois assim a sua intenção não se perderá mediante às inúmeras palavras desnecessárias". Acho que ninguém gosta de ser responsido dessa forma, logo, por reciprocidade, tenderemos a responder da mesma forma, o que pode danificar uma relação que só precisaria de um pouco mais individualidade. Concorda? Parabéns.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirGostei da ideia do livro, e acho realmente que as mulheres devem ler isso. Nós temos uma mania nesta de se culpar por tudo, eu tinha isso até que reparei que minha atitude estava deixando os outros mimado e decidi que quando digo que não vou fazer uma coisa, eu não vou e pronto, não importa o Xororô que será feito por causa dessa situação.
Oi, Alice!
ResponderExcluirAcho que esse é um livro “direcionado” às mulheres, mas na verdade os homens também deveriam ler para entender como uma mulher se sente em relação a diversas coisas.
- Bjux,
Diego || Blog Vida & Letras ♥
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Oi Alice!!
ResponderExcluirNossa, eu achei mega interessante a premissa do livro, principalmente pelo fato da autora ter misturado fatos da vida dela.
Eu tenho mania de culpa por tudo que dar errado. Minha mãe já me falou umas mil vezes que preciso parar com isso. E siiiimmmm, as vezes nem percebo que não estou me impondo e estou desempenhando o papel da boazinha.
Amei sua resenha e com certeza vou procurar pelo livro!!
Bjs
https://almde50tons.wordpress.com/