01/07/2017

[Resenha] Misery, de Stephen King

Oi, gente.

Aqui é a Larissa Rumiantzeff, e o livro do qual falarei hoje é "Misery", de Stephen King.

Todos nós já lemos uma saga em que o autor cria um final que de repente não nos agrada, ou mata personagens aos quais nos apegamos (George R R Martin, estou olhando pra você). Mas normalmente, nós atemos a textões raivosos no facebook e desabafos no twitter. 

Só que essa fã não tem nada de normal.


Misery se passa na cidadezinha de Sidewinder, Colorado, nos Estados Unidos, onde o escritor Paul Sheldon gosta de se refugiar para terminar de escrever os seus romances. Paul Sheldon ficou famoso e tem algum dinheiro graças à série de romances Misery, que escreve há vários anos, com algum êxito. São romances históricos, do tipo água com açúcar meio hot, em que a personagem principal é uma mulher vitoriana chamada Misery Chastain. Pensem em Dan Brown se ele escrevesse romances de época com capas... estranhas. 
Apesar do sucesso, o escritor está farto da limitação que o livro lhe traz, em não poder se aventurar por outros temas. Desta vez, Paul Sheldon está prestes a publicar o último livro da série, “O bebê de Misery” e está terminando de escrever um novo, que se passa em outro universo.

Acontece que, em um assomo de espontaneidade, o escritor badalado decide ir de carro até Los Angeles em vez de pegar um avião para Nova York, e acaba se envolvendo em um acidente de carro, causado por uma tempestade de neve. Por sorte, um carro estava por perto, e alguém o tira do carro (e da Nevasca). Trata-se da sua auto-intitulada fã número 1, a enfermeira Annie Wilkes.
Pois é, a enfermeira leva o ídolo para a sua casa, ali perto de onde aconteceu o acidente, e começa a cuidar de seus ferimentos, sob o pretexto de estar esperando o tempo melhorar para alertar as autoridades e a sua família. Isso poderia render um romance fofo estilo "Como eu era antes de você" de Jojo Moyes. 
Isso se a enfermeira em questão não fosse completamente psicótica. E ela está realmente empolgada com o lançamento do novo livro de Paul Sheldon, que acabou de comprar. Mas o que ela não faz ideia ainda é que, para evitar o lançamentos de novos livros da Misery, Paul Sheldon matou a sua personagem principal.
Então Annie Wilkes, que não era modelo de sanidade, fica virada no Jiraya e começa a torturá-lo de várias formas criativas, para que ele escreva um novo livro, e arrume um jeito de ressuscitar a sua galinha dos ovos de ouro. No melhor estilo: “Se vira ai, meu filho”. Nesse ponto, fica bem claro que ela não alertou as autoridades, nem ninguém, sobre o paradeiro do autor, e nem pretende alertar.

E agora criar o melhor livro de sua vida não é uma questão de vaidade, de fama ou de dinheiro. Paul Sheldon precisa escrever um final criativo o bastante para apaziguar Annie Wilkes, se quiser continuar vivo.
Só existe uma palavra para definir esse livro. Aliás, uma hashtag. #Medo. Eu terminei o livro apavorada e maravilhada.

Apavorada porque Stephen King engenha o suspense de tal forma que tortura o leitor. A sensação que dá é que estamos na mesma situação que ele, vulneráveis, amarrados a uma cama, com as duas pernas quebradas com uma espécie de tala improvisada, com a perspectiva de sermos torturados. E deixa eu dizer aqui que ele é beeeeem gráfico e criativo quando se trata dos métodos de tortura da Annie. Para piorar, e me senti de olhos vendados, porque o próprio Paul Sheldon não vê o que está prestes a acontecer com ele.

Em uma passagem específica, ele diz que se sente como o cachorro do experimento de Pavlov, porque sempre que Annie aparecia com um machado, ele sabia que coisa boa não era, e começava a gritar.

E maravilhada pela narrativa e pela criação dos personagens, por meio até do estilo de fala (A Annie se recusa a falar palavrões e usa muitos eufemismos, deixando a sua fala um tanto infantil).  Confesso que eu pulei as partes mais grotescas, quando dava para não comprometer a compreensão da história. Mas o que eu mais gostei, além da antecipação, era o insight de um autor falando sobre a arte da escrita. Uma baita metalinguagem aí.

Em uma dada passagem, ele se ressente do fato de não poder se esquecer dos momentos mais dolorosos de sua vida, como o acidente, ao contrário de algumas pessoas que alegam não se lembrarem de nada depois de um clarão. E ele mesmo responde a sua pergunta, em pensamento.
“Porque escritores se lembram de tudo, Paul. Especialmente o que dói. Tire toda a roupa de um escritor, aponte para as cicatrizes, e ele vai contar a história de todas, até as menores. As maiores rendem romances, não amnésia. É bom ter algum talento se você quiser ser escritor, mas o único requerimento real é se lembrar da história de cada cicatriz”.
Vale demais a pena. Começa meio lento, e Stephen King tem um estilo altamente descritivo, mas nem que vocês precisem ler mais aos poucos, vale a pena.

Então, eu fui ver o filme de 1990, com Kathy Bates e James Caan, cujo título em português é "Louca Obsessão". Achei até uma adaptação muito boa. Kathy Bates se imortalizou no papel de Annie Wilkes, ganhando um Oscar por melhor atriz e um Globo de Ouro, por melhor atriz de longa metragem. Além disso, a versão cinematográfica tem umas cenas bem fortes, ganhando agilidade por não precisar das descrições. Sabe aquele filme que não dá pra se recostar na cadeira, de tanta agonia? É bem isso. 

No entanto, tal como acontece em adaptações, não dá pra salvar tudo. E se os fragmentos do livro do Paul Sheldon foram apenas mencionados, as referências e o simbolismo também. Como a referência cruzada com o hotel de "O iluminado"o Overlook. 
Eu diria que vale muito a pena ver o filme, pelas interpretações dos atores, mas já sabendo o que acontece. Como a sobremesa, depois de saborear uma obra de Stephen King. 

Recomendo tanto o livro quanto a sua adaptação, para aqueles que não tenham estômago fraco. Fiquei com mais medo desse filme do que dos melhores filmes de terror de hoje em dia, pelo simples fato que terror psicológico mexe mais comigo. Não é fácil encontrar um maníaco com gancho na mão, nem um boneco amaldiçoado, mas fãs loucos tem e muitos por ai. Vejam o caso da Selena (Não é a Gomez), ou da Ana Hickman, cujo fã tentou matá-la. Gente doida tem aos montes por ai.

Dá até medo de escrever um best seller.

Outras obras conhecidas do mestre do suspense Stephen King são “O Iluminado”, “IT” e  “Carrie a Estranha”.

Ficha técnica:
Título: Misery
Editora: Objetiva
Número de páginas: 326
Gênero: Literatura Estrangeira.

Beijos da Lari

29 comentários:

  1. Amei essa resenha!! Adoro quando a autora da resenha faz comparações com outros livros, ajuda a situar! E adorei esse post todo cheio de gifs. Você escreve de uma forma super gostosa, não dá para parar de ler! E que blog mais lindoo!! Amei demais!
    Parabéns.
    O King é rei mesmo, preciso de mais livros dele!

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  2. Oiii!
    Fiquei super curioso para ler! Já agora, adorei esses gifs que escolheu! Ahahaha
    Beijos
    www.curio-so.blogspot.com

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  3. Bom dia, como vai? Confesso que ainda não conhecia esse livro, mas agora que vi a história e a sua resenha fiquei bem curiosa sobre ele. Você arrasou nessa resenha, parabéns. beijos

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  4. ola tudo bem ? Que situação , Sheldon esta , a vida dele dependendo do final que vai criar para o livro, só para satisfazer a sua fã maluca . sua resenha está otima me deixo curiosa para saber como ele vai escapar dessa ou não escapar. obrigada pela dicas . bjsss sucesso

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  5. Larissa boa tarde.
    A obra de Stephen King é realmente é de dá medo, o livro é magnífico. Achei a narrativa bem fluída, ainda não li nenhum livro do autor, mais espero um dia ler, bjs.

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  6. nossa que livro maravilhoso eu tambem ficaria um pouquinho com medo lendo esse livro nossa que doideira essa Annie é meio piradinha em kkk gostei muito de conhecer o livro

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  7. Essas resenhas são ótimas porque, quando a gente não tem muito tempo para pegar um livro e ler, então.uma boa resenha, assim como essa que você acabou de nós presentear nos dá uma bela ideia de como é a história, os personagens. Faz a gente viajar no tempo. Ótimo. Amei
    Bjs

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  8. Bela resenha, amei ... e adorei a ideia desse livro, Stephen King é realmente rei rsrs é como ler um livro dentro de outro livro, muita doideira... mas eu fiquei com pena desse Sheldon só de ler esse resumo, coitado kkk
    bjs

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  9. Até hoje nunca li nada de King, apesar de amar enredos tensos e de ter estômago para tanto. Acho que ainda não li nada dele por negligência mesmo, sei lá! Adorei sua resenha, pois assim fiquei por dentro de mais alguma obra dele. Bexitus, inté!

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  10. Haha Caramba!! Esse livro... É de tirar as palavras, deve ser o máximo!!! Na verdade é tão eu kkkk OMG, quero muito ler!
    A resenha ficou muito boa! Os gifs são muito divertidos ❤
    Beijos ❤
    Jardim de Palavras

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  11. OOOOOOOOI

    stephen é stephen né, mores? HAHAHAHAH
    apesar do George R. R. Martin ser rei em mater personagens e eu super concordar com isso, eu acho que as vezes isso acaba sendo importante pra dar uma renovada na trama ;x mas eu como escritora acho que nunca teria essa coragem de sair matando todo mundo HAHAHAH
    adorei os gifs do post!

    beijo
    www.beinghellz.com.br

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  12. Que legal eu não leio livro mais achei super legal seu post gostei muito fiquei curiosa pra conhecer o livro beijos sucesso

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  13. Eu adoro tanto o Stephen King! Sempre ótimas histórias. Gente! Annie é realmente estranha, meu deus. Basicamente sequestrou o autor do seu livro preferido para que realizasse o que ela queria :O os autores sentiriam saudades das críticas de internet e textões chorosos se conhecessem Annie hein. Meu deus que tensão! De olhos vendados? Que interessante, fiquei curiosa em como tudo ocorre. E não sabia que tinha um filme baseado no livro, só sei que quero ver e ler! Ótima resenha, a d o r e i!

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  14. Oi Lari!! Eu ainda não li Misery mas sempre que leio uma resenha desse livro tenho medo dessa enfermeira! Cruzes! Eu ainda quero conferir essa obra do King e depois vejo a adaptação como vc recomendou!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  15. A ideia por trás de Misery é brilhante, inteligente e excelentemente expressa através da escrita de King. Ele transformou o Misery em um clássico de terror, com algumas cenas traumáticas que ficarão com o leitor por um longo tempo depois de terminarem o livro. O enredo é rápido, cheio de tensão deixou muitos curiosos para saber o final ótima resenha.

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  16. Olá Alice, tudo bem?
    É por isso que eu amo Stephen King. E também gostei da resenha com ilustrações e gifs, é bem criativo! *~* Essa enfermeira é de dar medo mesmo, mas existem pessoas assim, minha prima era assim com os ídolos dela (principalmente RBD e KLB) só não os prendeu porque aqui geral é pobre e não dá nem para chegar perto deles kk, mas Annie me lembra um tanto a loucura da minha prima pelos ídolos de papel. Essas pessoas precisam de uma grande ajuda psiquiátrica ou a coisa vai piorando até fugir do controle.
    Por isso acabei torcendo para Paul vencer essa e se livrar dessa maluca até porque ninguém merece. O suspense e a tortura adoro! Stephen é um de meus escritores prediletos e quero ser igualzinha a ele. <3 Eu não sabia que tinha um filme, tenho que assistir. Sobre a sua resenha, cada vez mais arrasando no detalhismo e na escrita fácil de compreender e trazendo obras maravilhosas (para amantes de terror como eu), eu tive a mesma sensação de estar na pele do protagonista enquanto li. Coitadinho. ;-;

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  17. Alice!!! Assisti esse filme, menina! Umas duas vezes e quase tive um ataque de pânico ao ver a ótima Kathy Bates decidir quennão estava gostando do rumo da história qa personagem que ela amava e comneçar a torturar o pobrezinho do escritor. Terrível. Nãoi morreu, por pouco! Amei a resenha! Não li o livro, mas como foi bom relembrar o filme. BJs. Sucesso!

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  18. TÃO FALANDO DO MESTRE KING, SAIAM DA FRENTE. Eu simplesmente amo tudo o que o King faz, sem pestanejar, amo de paixão. Em pensar que metade dos escritores que conhecemos tem, de certa forma, influência do Mestre do Horror em suas obras. King mesmo tem influência Poeniana, não tem como ficar melhor que isso. A escrita do Stephen é o que chamo de excêntrica, é preciso deixar tudo o que temos contra de lado se quisermos ler uma obra dele sem criar cara feia. Exemplo é o próprio Misery, diferente de ti eu li essa obra sem medo algum, apenas lotada de curiosidade já que a obsessão da Annie serviu como inspiração para uma personagem que criei em um dos meus livros de apocalipse zumbi. Tem um tempo que li, creio que foi na época do ensino médio que foi onde me aventurei no subgênero terror psicológico para poder alavancar meus contos mas olha, é aquele livro que você NUNCA vai tirar da cabeça. Até porque essa é "marca" dele né. Bem como em Sob A Redoma ou mesmo IT — inclusive tô loca para ver a versão desse ano — que mexe com a cabeça do leitor gerando desconforto de um jeitinho que só ele sabe fazer.
    Quanto ao filme, mesmo com furos é um dos favs, afinal se tornou cult de terror sem esforço algum. Como leitora assídua e uma horror fan de corpo e alma, sou muito suspeita para comentar porque eu vim ao mundo para enaltecer Stephen King, haha. Amei a resenha, sério. Manda mais que nóis gosta. Beijão.

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  19. Menina, que resenha incrível! Sério, me impressionou a tua capacidade de entregar tudo sem entregar nada! rsrs
    Confesso que não sou muito fã desse gênero... Assim como você, tenho coração fraco quando se trata de terrores psicológicos e justamente pelo mesmo motivo: não são realmente ficcionais! Me apavora a ideia de encontrar uma pessoa assim na rua... então, pra não encher a cabeça de minhocas, prefiro me ater às ficções fantásticas mesmo!

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  20. Sem duvidas o Stephen King é o rei do suspense e do medo! Todos as obras dele tem essa pegada, qualquer livro que vc for ler, vai encontrar esse mix de suspense e terror! Esse eu ainda não conheço, mas vou procurar!

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  21. Gosto bastante das obras de Stephen King, mas ainda não li essa. Já conhecia a sinopse, mas sem muitos detalhes. Agora fiquei bastante tentado com a resenha e tb curioso pelo filme, nem sabia dessa adaptação. Como vc consegue pular partes do livro? kkk Eu sou do tipo que não consigo nem parar um filme pelo meio quando tá ruim. rsr Adorei a resenha, vou conferir essa dica.

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  22. PARABENS PELO BLOG, SUPER LEVE E GOSTOSO DE LER, SUA RESENHA É OTIMA. NÃO CONHECIA O LIVRO, MAS FIQUEI BEM INTERESSADA. BJOS

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  23. Olá
    Gostei muito de conhecer um pouco sobre esse livro,ainda não li mais com certeza quando eu tiver uma oportunidade irei ler,adorei os esses gifs,parabéns pela resenha ficou ótima você escreve muito bem mesmo um beijo.

    http://www.alzineterodrigues.com/

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  24. Uma das minhas metas esse ano é ler mais obras do mestre.
    Mas confesso que essa adaptação eu não consegui encarar =/
    O livro eu ainda não li, mas quero muito <3

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  25. Adoro esse carinha...nao existe outro igaul5e sinto a mesma coisa que vc disse. Me jogo de cabeça e fico aterrorizada haha. Bjs NaniMoreira.com.br

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Alice Martins

Oie! Sou a Alice, tenho 28 anos, sou Mestra em Engenharia de Produção, Pós-graduada em Revisão de Texto e Graduanda em Letras pela UFPE. Leio todos os gêneros literários, mas tenho um apego pelo romance (dramático, dark e hot) e pelo suspense. Sou viciada em música, série e açaí. Atualmente, trabalho com revisão literária e tenho um podcast de true crime/suspense com uma amiga. Me acompanhe nas redes e venha compartilhar amor comigo!




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